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TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA

DOENÇAS COMUM QUE ACOMETEM O REBANHO BOVINO

15/6/2022 10:11

 

A Tristeza Parasitária Bovina (TPB), é uma enfermidade comum que acomete principalmente os bovinos e bubalinos, conhecida nacionalmente por “amarelão”, “tristeza bovina” ou “piroplasmose”. É um conjunto de doenças causado por parasitas com vários agentes etiológicos, porém com características e sintomas parecidos. Não é uma doença contagiosa, mas pode apresentar grandes prejuízos econômicos no rebanho mundial, principalmente em países como o Brasil que o clima é tropical e sub-tropical. É uma doença conhecida mundialmente por conta da alta mortalidade e morbidade que causa nos bovinos.

A TPB é causada por protozoários da espécie de Babesia bovis que provoca a Babesiose, e pela Rickettsia Anaplasma marginale, o que provoca a Anaplasmose. A transmissão ocorre pelos carrapatos e também através de insetos como mosquitos e moscas.

A raça dos animais influencia diretamente na contaminação com os parasitas que causam a doença, as taurinas são mais sensíveis comparado ao gado zebu que são mais resistentes por conta do seu perfil genético.

 

SINAIS CLINÍCOS

A infecção pode ocorre isoladamente (somente a Babesiose ou a Anaplasmose) ou mista. Os sinais clínicos mais comum iniciam entre duas a três semanas após a contaminação com o agente (carrapato), se caracterizando por febre, anemia, ataxia, apatia, tremores musculares, desidratação, perda de apetite, taquicardia, taquipneia e alteração na coloração das mucosas: ictérica, pálida ou com presença de petéquias. Alguns casos, na babesiose, o animal apresenta sinais neurológicos: incoordenação, paralisia ou convulsões.

 

PREVENÇÃO

A prevenção é mais rentável que o tratamento garantindo o bem-estar do rebanho, literalmente, “melhor prevenir, do que remediar”. Algumas dicas importantes para prevenir o seu gado:

  • O fornecimento correto do colostro aos bezerros logo que nascem, pois ele possui milhares de anticorpos produzidos pela mãe, inclusive contra a TPB;
  • Limpeza de pastagens, usar produtos que elimine o carrapato do pasto;
  • É importante usar no período de seca para eliminação, pois ele é suscetível a umidade;
  • Rotacionar o pastejo para que a quantidade de carrapato diminua no pasto;
  • Usar carrapaticida de maneira correta, através de pur on ou banho de aspersão;
  • O uso excessivo de carrapaticida (antiparasitário) pode tornar o carrapato mais resistente aos produtos disponíveis no mercado, consequentemente, levando a piora da infestação;
  • Lembrar que o uso de antiparasitários causa resíduos na carne, no leite e no meio-ambiente! Respeitar o período de carência!

 

TRATAMENTO

A Tristeza Parasitária Bovina é composta por duas, principais, enfermidades a babesiose e anaplasmose, comumente o tratamento ocorre para as duas:

Contra a babesiose o imidocarb ou diaceturato de diminazeno, seguir como manda a bula dos medicamentos. Caso o animal esteja muito debilitado não usar o imidocarb, pois pode intoxicar.

Contra a anaplasmose também, o imidocarb ou enrofloxacino ou tetraciclinas, seguir conforme a bula.

Independente da doença, é de extrema importância a hidratação do animal, como por via endovenosa. Soros, vitamina b12, antitóxicos, entre outros para que o animal tenha uma recuperação melhor.

Normalmente o tratamento dessa maneira é eficaz, mas caso ele não reaja é preciso fazer exames laboratoriais de sangue. Se o hematócrito estiver abaixo de 12% é recomendando fazer uma transfusão sanguínea.

 

CONCLUSÃO

Através desse estudo, é de extrema importância controlar os vetores que são os carrapatos e as moscas. Se feito o diagnóstico precocemente, a cura do animal é favorável para a sobrevivência do mesmo.

Segundo Silva et al. 2021 é preciso realizar estudos para que o controle e prevenção desta doença, para que pecuaristas estejam sempre atualizados sobre as tecnologias disponíveis no mercado.

A Fábrica de troncos Romancini possuí a Banheira de Aspersão, que foi desenvolvida com o objetivo de banhar os animais com antiparasitários corretos, atingindo todo o couro do animal, sem machucar, para a eliminação dos carrapatos e demais vetores que venham a intervir.

 

REFERÊNCIA BIBLIGRÁFICA

SILVA, T.F.; SOBRINHO, A.V.A.; LIMA, L.F.S.; ZIEMNICZAK, H.M.; FERRAZ, H.T.; LOPES, D.T.; SILVA, V.L.D.; BRAGA, I.A.; SATURNINO, K.C.; RAMOS, D.G.S. “Tristeza Parasitária Bovina: Revisão bibliográfica” 2021. Disponível em: < https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/11631/10352> Acesso em: 10 de junho de 2022.


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