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FEBRE AFTOSA

DOENÇAS COMUNS QUE ACOMENTEM OS BOVINOS

29/6/2022 12:58

A febre aftosa é uma enfermidade causada através de um vírus, e extremamente infectocontagiosa, ela acomete principalmente animais de casco fendido, como os bovinos. Por ser muito contagiosa ela tem um alto índice de morbidade no rebanho. Interfere diretamente no comércio nacional e internacional, pois a transmissão da doença é rápida e o controle tem um custo alto. Programas do ministério da agricultura, pecuária e abastecimento do Brasil (MAPA), são o que ajudam a controlar e erradicar a febre aftosa no país, através da vacinação feita duas vezes ao ano (geralmente nos meses de maio de novembro), para tornar o Brasil, um país livre da doença e vacinação nos próximos anos (ROBATTINI, 2019).

Essa doença ocorre como um surto e ligeiramente é disseminada de rebanho para rebanho, antes de ser controlada. O vírus é transmitido para o meio ambiente através das secreções e excreções dos animais contaminados, como por exemplo, secreção nasal, saliva, leite, urina, fezes, etc.

Não existe um tratamento para febre aftosa, pois todo animal que é diagnóstica com a doença deve ser sacrificado para que não transmita aos demais que convivem com ele (MELO et al., 2020).

 

SINAIS CLINÍCOS

A febre alta, vesículas e aftas na língua e gengiva, espaço interdigitais (patas) e glândulas mamárias são sinais comuns da febre aftosa. Apresentam também, claudicação, emagrecimento progressivo e muita fraqueza (ROBATTINI,2019).

O emagrecimento decorre pela diminuição da ingestão de alimentos, pois com as aftas o animal te dificuldade na deglutição, bem como a laminite nos cascos por causa das feridas. Pode se observar também, outros sinais como salivação excessiva, inquietação, dificuldade de engolir e mastigar e tremores (MELO et al., 2020).

 

PREVENÇÃO

A vacinação contra a febre aftosa no Brasil é sistemática e obrigatória em bovinos e bubalinos de todas as idades. Entretanto é proibido vacinar ovinos, caprinos e suínos ou qualquer outra espécie suscetível (ROBATTINI,2019).

A vacinação obrigatória contra febre aftosa e feita em todo território brasileiro, exceto nos estados livres de febre aftosa sem vacina, que hoje é o estado de Santa Catarina e o Paraná. As campanhas de vacinação são projetadas e avaliadas, onde tem como prioridade entregar vacinas de alta qualidade e potência comprovada, para alcançar imunidades elevadas nos animais. Isso ajuda a diminuir ou eliminar a circulação do vírus.

O Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) tem como maior objetivo erradicar a doença de todo território nacional. Mas para que isso ocorra, é preciso ter um sistema de vigilância sanitária e também a participação dos pecuaristas em fazer o correto. Quanto a vacinação, a responsabilidade são totais dos proprietários dos animais, tanto a compra quanto a aplicação da vacina devem ser comprovadas em quantidade de doses com a de bovinos vacinados e declarar a Agência de defesa Agropecuária do estado (SILVA, 2018).

 

REAÇÕES DA VACINA

A vacinação contra a doença provoca reações inflamatórias que são chamadas de abscessos no local da aplicação. Porém, essa reação acontece, principalmente, devido ao uso incorreto da vacina, com o uso de agulhas sujas ou enferrujadas, ou mesmo a aplicação incorreta da vacina, onde a agulha pode quebrar dentro do músculo do animal. Por esse motivo é essencial o uso de agulhas limpas e desinfectadas. É importante evitar agulhas enferrujadas ou tortas e sempre que possível fazer a troca durante o manejo de vacinação (ROBATTINI,2019).

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A vacinação contra a febre aftosa em estados obrigatórios é de extrema importância, pois o vírus causa grandes perdas ao pecuarista. Em relação aos abcessos a concentração em fazer a vacinação de maneira correta interfere bastante, como por exemplo fazer a contenção do animal individualmente, puxar o couro e fazer a vacinação da maneira correta, isso pode diminuir a ocorrência de abcessos e processo inflamatórios no rebanho.

 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

MELO, W.G. G.; SOUSA, M. P.; AMORIM, R. C. NAPOLEÃO, R. M. S.; BARBOSA, V. J. R. “FEBRE AFTOSA: REVISÃO DE LITERATURA” 2020. Disponível em: http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/JiyE2q09SIi3075_2020-2-6-17-51-1.pdf Acesso em: 26 de junho de 2022.

ROBATTINI, JASMYNE ANTÔNIA. “FEBRE AFTOSA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E ESTUDO DOS EFEITOS DA VACINAÇÃO EM BOVINOS” 2019. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/199549/001102012.pdf?sequence=1&isAllowed=y Acesso em: 26 de junho de 2022.

SILVA, TÂMARA VITÓRIA CLAUDIANO. “PERDAS ECONÔMICAS POR ABSCESSOS SUGESTIVOS DE REAÇÃO À VACINA CONTRA FEBRE AFTOSA EM BOVINOS ABATIDOS NO MATO GROSSO DO SUL, BRASIL”. 2018. Disponível em: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/1570 Acesso em: 26 de junho de 2022.


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